Lenda portuguesa, de região da Covilhã - adaptação livre
Há muitos muitos anos vivia numa aldeia uma família muito unida e boa, mas de parcos recursos.
Assim sendo, todos se interajudavam por forma a viverem com algum desafogo. O pai madrugava e ia arar e semear as terras. A mãe limpava a casa, cosia, cozinhava e tratava das galinhas. Um dos filhos pastoreava as ovelhas, outro apanhava lenha para se aquecerem à lareira... todos colaboravam de alguma forma para o bem estar familiar.
Todos, não!... Havia uma filha do casal, que sendo muito doente, frágil e torta era poupada aos esforços. Passava, então, os dias sentada debaixo de uma oliveira no quintal e sentia-se inútil e muito triste por não conseguir ajudar a família.
Um dia, estando como era hábito à sombra da oliveira, apareceu-lhe uma senhora muito bonita e luminosa que lhe passou para as mãos um objeto que a senhora com palavras doces, lhe disse que serviria para fiar. Disse-lhe também a senhora que a partir daquele dia poderia deixar de estar tão desalentada, pois conseguiria ajudar a sua família e servir de exemplo para outras pessoas.
E assim foi. A partir desse dia a jovem passava os dias a fiar e a fazer lindos tecidos que vendia para ajudar a família. E passou a sentir-se muito mais feliz po isso.
A aldeia onde a família vivia era conhecida inicialmente por 'Tortasendo', - sendo, pois, este o nome inicial em homenagem à jovem -, mas com o decorrer dos tempos passou a chamar-se Tortosendo.
Com efeito, sendo a aldeia situada na Covilhã, onde a fiação e os têxteis são a actividade económica mais desenvolvida, a atitude da jovem serviu de exemplo aos vindouros como lhe havia dito a senhora da oliveira.
Por isso, ainda hoje existe uma grande devoção à Senhora da Oliveira.
Pois e, as vezes as pessoas julgam que não sao eficientes ,mas sao ! o mal e interiorizarem que não sao ,pois esta historia narra ,uma moça que se escondia dentro do seu próprio sofrimento ,era débil , torta ,não prestava para nada ,chega a fada madrinha ,passa-lhe um instrumento para a mão , e a moça começa a ficar muito feliz porque se acha útil,para ajudar a família, assim o pai ia paro os campos , tratava de arar , um arado e uma alfaia agricula de mexer a terra , que hoje foi substituído por um elemento eléctrico ou a gasóleo, hoje e ainda bem ,e tudo muito sofisticado, mas Portugal ficou muito aquém do que se vê na UE , o dinheiro chegou ,mas foi gasto em outras coisas,belas casas ,belos carros, agricultura ficou sem modernizar , agora ninguém compra maças ,laranjas, etc . Portuguesas ,os olhos também comem , o que bem de fora e tudo normalizado ,bom aspecto , e mais barato, aqui e tudo plantado a pulso ,mas quase todas as empresas Portuguesas , os grandes latifundiários ,a quem chegou os subsídios , gastaram tudo ,e agora estão aflitos ,porque nao se equiparam ,para competir com a UE , na Covilhã aconteceu exactamente isso , tinham grandes empresas de tecelagem , mas nao se apetrecharam de maquinaria , foram ultrapassados , alguns fecharam as portas , pessoal nao qualificado para o fundo de desemprego, assim começou a nossa economia a cair , porque os senhores nao quiseram renovar a frota , a economia paralela começou avançar ,hoje esta a par da economia real , o que prejudica Muito os países, Mas Portugal deve estar em primeiro lugar ,quanto mais roubarem melhor , os Portugueses sempre tiveram na cabeça ,este e o meu ultimo negocio há que roubar ,voltamos a historia , a mae costurava ,olhava pelas ovelhas ,fazia a lida da casa , e luta pela sobrevivência, Aqui havia muitas conserveiras ,que foram bem exploradas ,entre elas a minha maezinha ,mas o povo do campo e muito difícil estarem fechados numa fabrica ,
ResponderEliminarM FATIMA OLIVEIRA
Trabalhar numa conserveira é muito pesado ou, pelo menos, era! Para além da 'prisão' de um horário extremamente exigente, havia o frio, o cheiro, o peso das embalagens do produto a embalar. Quantas mulheres tiveram e têm, assim como as sequelas, hérnias no abdómen devido ao esforço de pegar nesses pesos. Algumas também têm problemas circulatórios devido à estarem demasiadas horas de pé num ambiente frio e com as mãos igualmente sempre no frio. E hérnias discais na coluna. Há trabalhos que não são meramente penosos, são autênticas torturas. E quem veio do campo, apesar de o trabalho também ser pesado, deve sentir a falta do contacto com a natureza, com o sol, o ar puro...a liberdade de fazer agora ou mais logo, de manhã cedo ou à tardinha...de criar coelhos, galinhas e galos, de pastorear o gado.. Há vidas muito pesadas! Quanto aos outros que meteram os subsídios a fundo perdido nos bolsos, na melhor das hipóteses, pensando que são espertos, são burros todos os dias!!
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