sábado, 28 de janeiro de 2017
Sempre não
Um cavaleiro, casado com uma dama nobre e formosa, teve de ir fazer uma longa jornada: receando acontecesse algum caso desagradável enquanto estivesse ausente, fez com que a mulher lhe prometesse que enquanto ele estivesse fora de casa diria a tudo: – Não. Assim pensava o cavaleiro que resguardaria o seu castelo do atrevimento dos pajens ou de qualquer aventureiro que por ali passasse. O cavaleiro já havia muito que se demorava na corte, e a mulher aborrecida na solidão do castelo não tinha outra distracção senão passar as tardes a olhar para longe, da torre do miradouro. Um dia passou um cavaleiro, todo galante, e cumprimentou a dama: ela fez-lhe a sua mesura. O cavaleiro viu-a tão formosa, que sentiu logo ali uma grande paixão, e disse:
– Senhora de toda a formosura! Consentis que descanse esta noite no vosso solar?
Ela respondeu:
– Não!
O cavaleiro ficou um pouco admirado da secura daquele não, e continuou:
– Pois quereis que seja comido dos lobos ao atravessar a serra?
Ela respondeu:
– Não.
Mais pasmado ficou o cavaleiro com aquela mudança, e insistiu:
– E quereis que vá cair nas mãos dos salteadores ao passar pela floresta?
Ela respondeu:
– Não.
Começou o cavaleiro a compreender que aquele Não seria talvez sermão encomendado, e virou as suas perguntas:
– Então fechais-me o vosso castelo?
Ela respondeu:
– Não.
– Recusais que pernoite aqui?
– Não.
Diante destas respostas o cavaleiro entrou no castelo e foi conversar com a dama e a tudo o que lhe dizia ela foi sempre respondendo
– Não.
Quando no fim do serão se despediam para se recolherem a suas câmaras, disse o cavaleiro:
– Consentis que eu fique longe de vós?
Ela respondeu:
– Não.
– E que me retire do vosso quarto?
– Não.
O cavaleiro partiu, e chegou à corte, onde estavam muitos fidalgos conversando ao braseiro, e contando as suas aventuras. Coube a vez ao que tinha chegado, e contou a história do Não; mas quando ia já a contar a modo como se metera na cama da castelã, o marido já sem ter mão em si, perguntou agoniado:
– Mas onde foi isso cavaleiro?
O outro percebeu a aflição do marido e continuou sereno:
– Ora quando ia eu a entrar para o quarto da dama, tropeço no tapete, sinto um grande solavanco, e acordo! Fiquei desesperado em interromper-se um sonho tão lindo.
O marido respirou aliviado, mas de todas as histórias foi aquela a mais estimada.
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Pois e, sempre nao , nem tarde nem nunca , a princesa era linda ,o marido ninguém falou nele ,devia ser feio ! todos os cavaleiros queriam a princesa ,um escorregou no tapete? o que iria fazer? possivelmente nada , entao eu vou escrever o que a minha avo me ensinou, naquelas manhas que me levava ao pinhal para eu respirar ar puro ,nao era o pinhal de Leiria
ResponderEliminarEstava a bela infanta, no seu jardim sentada , com um pente de ouro fino ,seus belos cabelos ,penteava , deitou os olhos ao mar ,viu vir uma grande armada, capitão que nela vinha , muito bem a comandava , dizem-me voz capitão dessa tão formosa armada , se vistes o meu marido na terra que Deus pisara, anda tanto cavaleiro naquela terra sagrada, mas dizei-me voz senhora os sinais que ele levava , levava cavalo branco, selim de prata dourada ,na ponta da sua lança a cruz de Cristo levava , com os sinais que dizeis ,tal cavaleiro nao vi, mas quanto dareis senhora a quem o trouxer aqui , eu darei tanto dinheiro ! que nem tem conta nem fim as telhas do meu telhado que sao de ouro e marfim . Guardai la vosso dinheiro ,e as telhas de ouro e marfim ,vosso marido aqui esta ,reparai bem para mim , este anel de 7 pedras que convosco reparti , onde esta a outra metade ,o minha bela eis -me aqui , vinde cá o minhas filhas ,que vosso pai e chegado, abre-se o nobre portão há tanto tempo fechado , vamos dar graças a Deus ,graças a Deus consagrado ,assim acabo este comentario a esta historia , as mulheres sao lindas ,como o amor ,que os homens nao lhe quer dar ,o meu PC nao tem pontos ,nem virgulas , nem sinais nenhuns , ORA VIRA PARA A ESQUERDA ,OLARILOLELA ,OURA VIRA PARA A DIREITA , COM MUITO CUIDADO ,OLARILOLELA ,e Carnaval ,,,,,,,,,,,,,,,,,,, M Fatima Oliveira