segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O azeiteiro e o burro

Dois estudantes encontraram, numa estrada, um azeiteiro com um burro carregado de bilhas de azeite. Os estudantes estavam sem dinheiro; por isso, decidiram roubar o animal. Enquanto o pobre homem seguia o seu caminho, um deles tirou a *cabeçada do burro e colocou-a no pescoço. O outro estudante fugiu com o animal e a carga. De repente, o azeiteiro olhou para trás e viu um rapaz em vez do burro. Nesse momento, o estudante exclamou: «Ah! senhor, quanto lhe agradeço ter-me dado uma pancada na cabeça! *Quebrou-me o encanto que durante tantos anos me fez ser burro!...» O azeiteiro tirou o chapéu e disse-lhe: «Afinal, o meu burro estava enfeitiçado! Perdi o meu *ganha-pão! Peço-lhe muitos perdões por tê-lo maltratado tanta vez - mas que quer? - o senhor era muito teimoso!» - Está perdoado, bom homem! - disse o estudante. O que lhe peço é que me deixe em paz. O pobre azeiteiro lamentou-se porque já não podia vender o azeite. Então, foi pedir dinheiro a um compadre para ir à feira comprar outro burro. Quando lá chegou, viu um estudante a vender o seu burro. O azeiteiro pensou que o rapaz se tinha transformado, outra vez, num animal! Aproximou-se do burro e gritou com toda a força: «Olhe, senhor burro, quem o não conhecer que o compre». (adaptado) Conto Tradicional Português recolhido por Adolfo Coelho Glossário *cabeçada do burro (pop.). Peça de couro que se coloca na cabeça deste animal para o obrigar a seguir em frente.

1 comentário:

  1. Pois e, na minha aldeia ,procediam da mesma forma ,havia um azeiteiro ,e um burro ,todas as semanas ,passavam la ,entao ele apregoava ,azeiteirooooooooooooooooo, trazia-mos uma garrafa , e depois o dinheiro mandava ,um quartilho ,ou meio quartinho, o que narra a historia ,na minha aldeia ninguém roubava o burro ! muito menos ir vende-lo na feira onde se encontrou ,o burro ,o homem , e os estudantes ,e mesmo azar, mas gato escondido ,com rabo de fora ,como a mentira tem perna curta ,logo se apanha o mentiroso , mas o azeiteiro ficou com a ideia ,que o burro estava mesmo enfeitiçado , entao berrou muito alto ,o senhor burro quem não o conhecer que o compre , resumindo andam ai muitos burros ,mas sem jugo ,jugo e o cabedal ,que os animais trazem no pescoço , agora substituíram e bem ,por alfaias agrícolas , porque os animais sofriam muito ,os lavradores tinham uma vara ,com um prego na ponta que se chamava um aguilhão, para os animais andarem picavam-nos com esse aguilhão, agora pensem comigo ,há ai tanta gente que precisava ,de ser picada com um aguilhão, em vez de roubarem os pobres ,as pensões , quem ganha muito ,desconta pouco ,quem ganha pouco desconta muito ,para os pensionistas que ganham pouco ,pouco e muito, para quem não tem quase nada, isto revolta-me , porque há pobres que não tem acessos aos lares ? porque não tiram a essas reformas milionárias, porque não deixam de roubar ,O salário mínimo ficou em quinhentos e cinquenta euros ,quanto vão receber os pensionistas , dessas reformas ,com os descontos para a SS que e a parte deles , continuam a viver mal , porque não entram no lar, agora daqui a cinco anos ou mais ,volta o salário mínimo a aumentar ,os bens imprescindíveis, sempre a subir , MFÁTIMA OLIVEIRA

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