sábado, 11 de fevereiro de 2017
Lenda dos Corredores de Fado
Antigamente, diz a lenda, que os pais que tivessem sete rapazes ou sete raparigas todos seguidos, o mais velho tinha de ser padrinho do mais novo, se não o mais novo ia "correr o fado", ou seja, à meia-noite ele ou ela transformava-se num animal. Depois, quando chegava à porta de uma pessoa que sabia que ia aparecer o "corredor", ele ou ela (corredor) ia espreitar pela fechadura da porta. O dono da casa já tinha em seu poder um objecto para o picar.
Consta que uma vez, um "corredor" foi picado na vista, depois, quando acabou o "fado" e se transformou novamente na pessoa que era, verificou que estava cego dessa vista e foi agradecer à pessoa que lhe quebrou o "fado".
Escola de Caxinas - Vila do Conde
A recolha desta lenda da tradição oral da nossa localidade foi feita por
Miguel da Cruz Dourado e Daniel Filipe Passos Dourado
Alunos da Professora Conceição Ferreira
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Pois e , a minha avo durante um mês dava banho aos meus filhos ,todos os dias se deslocava a minha casa para lhe dar banho, porque? dizia ela que a mulher 30 dias após o parto, devia ser preguiçosa e lambareira , nao fazer nada mesmo ,eu nao tive nenhum filho em casa ,tive no hospital era mais seguro , mas correu tudo bem , a minha avo tinha horror aos hospitais , e tinha razão, teve uma filha no hospital 6 meses , ela saia as 4 h da manha de casa para vender o leite ,voltava a casa por volta das 11h da manha , voltava ao hospital ver a filha , sentava-se no chão perto da cama da filha adormecia , vivia no monte douro ,cabo do mundo Matosinhos ,nao havia autocarro ou nao havia dinheiro , os colchoes do hospital eram feitos de palha , a minha avo perguntou ao medico ? Sr. Dr. quando e que a minha filha vai embora ? nao sei ,nao vê as raízes ai a sair , era a palha do colchão ,o medico director do hospital era irmão do Director dos serviços eléctricos, onde o meu tio marido da minha tia trabalhava como electricista , entao o meu tio falou com o seu Director ,que lhe disse amanha vou visitar a sua mulher , e foi , pegou num frasco de medicação, e começou a ler ,o que lhe interessava, a que tempo a senhora esta aqui? 6 meses , porque nao a mandaram embora , porque tenho a barriga aberta e ja cheiro mal , vou ver o que posso fazer por si , quando da operação ,para lhe tirarem um quisto , furaram o intestino ,nao havia como a tirar do hospital , o medico quando voltou a cama dela ,disse nao lhe posso fazer nada ,tem que usar um saco e defecar para o saco ,entao ir para a porta do hospital e comprar um aparelho, mas a minha avo nao era nada tola ,ficou a pensar como resolver aquele problema , fez uma faixa enorme que dava duas voltas com atilhos a toda a volta para ela segurar , mas andou 26 anos com aquele sofrimento , era uma senhora casada , mas o remédio foi aguentar ,quando comia algo mais apetitoso , saia o cheiro , ela fazia curativo quando precisava , estava molhada e chegava a roupa de fora nao tinha como encobrir , gastava algodão que era uma loucura , a senhora da farmácia ensinou-lhe a dar injecções, ela aprendeu cobrava dois escudos e cinquenta centavos ,ensinava as primeiras letras aos meninos \as da primaria foi assim que sobreviveu ,depois de 26 anos ,foi ao medico Dr .Joao de Almeida director e obreiro da casa de saúde da Boavista a quem e desgraça , ele disse vou estudar esse assunto , mas estudou mesmo , ligou e disse esteja na casa de saúde as oito horas da manha , ele esteve ate as 13 h com aquela cirurgia mas consegui-o ,ela ficou la ,quando ela defecou a primeira vez meu Deus o que foi naquele quarto o BEBE tinha nascido , ainda durou muitos anos ,morreu na maquina da hemodiálise ela sabia que ia morrer naquele dia ,tinha-mos muito para escrever ,como ela soube que a vida dela tinha chegado ao fim , mas vamos voltar ao correr fado , a minha avo ao lavar os meus filhos ,pegava na agua com a mão côncava, e dizia agua do cu lavado para a minha menina\no nao correr fado e punha a agua por cima da menina ou do menino , excedi-me neste comentario Fátima Oliveira
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