segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

As 3 laranjas mágicas

Era uma vez um velho rei que, decidiu que era a hora do seu filho casar. Para escolher a felizarda, convidou várias princesas, muitas delas vindas de muito longe, para participarem na festa. Mas, mesmo com várias pretendentes, o príncipe não gostou de nenhuma. Para resolver a situação, decidiu que seria melhor ele próprio procurar uma esposa, mas sózinho. Assim, o príncipe montou o seu cavalo e partiu, rumo ao desconhecido. Um certo dia, chegou a uma floresta e, na entrada da mesma havia uma laranjeira: • Ah!!! Esta laranjeira tem três magníficas laranjas de ouro! Vou colhê-las. – declarou o príncipe, seguindo o seu caminho. Mais tarde, com o grande calor que fazia, o príncipe teve sede: - Vou abrir uma das laranjas, para ver se fico melhor. - E assim fez - Que maravilha, é uma delícia! Entretanto, da laranja saiu uma bela donzela, com os olhos da cor do céu, e cabelos da cor do sol. - Dá-me um golo de água, por favor! - rogou a rapariga ao príncipe. - Infelizmente, não tenho água para te dar! - respondeu ele, encantado com a visão dela. Com esta resposta, ela desapareceu tal como tinha vindo. O príncipe continuou a sua jornada mas, o calor aumentava à medida que caminhava. - Estou de novo cheio de sede, por isso vou abrir a segunda laranja! Ao abrir a segunda laranja, sai outra donzela, esta com os olhos da cor dum lago, e o cabelo vermelho, como uma cereja: - Peço-te por tudo, dá-me água! - implorou a rapariga. - Desculpa, mas não tenho! Afinal, quem és tu? - perguntou o príncipe, mas ela já tinha desaparecido. Por fim, ele chegou a uma fonte onde conseguiu saciar, toda a sua sede. Agora, estava era com fome: - Vou abrir a última laranja, e vamos lá a ver o que acontece! Tal como das outras vezes, também desta laranja saiu uma donzela, com os olhos e cabelos negros como as asas dum corvo, e a pele branca como a neve: - Dá-me água! - suplicou a rapariga. - Agora, já posso satisfazer o teu pedido! - respondeu o príncipe, enquanto mergulhava as mãos, em forma de concha, na água da fonte. Aproximou-se da donzela e deu-lhe a água, para beber. E, assim se quebrou o feitiço de uma bruxa que, tinha encarcerado a rapariga, nas laranjas mágicas. O príncipe, encantado com ela, levou-a para o seu castelo, onde os dois se casaram, e viviam muito felizes. Algum tempo depois, a bruxa descobriu que a menina tinha sido libertada e, ficou furiosa. Decidiu então disfarçar-se de vendedora, e foi até ao castelo: - Ganchos para o cabelo! Quem quer comprar estes belos ganchos? A menina, já rainha, pediu à velhota para entrar: - Faça favor! Que ganchos tão bonitos…Quero este que, tem uma pérola na ponta. - Deixe-me ser eu a pô-lo no seu cabelo! - pediu a bruxa manhosa. A rainha inclinou-se e ela espetou-lhe o gancho na cabeça, transformando-a numa pomba branca. A rainha voou, voou, até chegar à floresta onde, o seu marido estava a caçar. - Que bela pomba! Vou apanhá-la para a dar à minha esposa de presente. - disse ele, sem saber que a pomba era a sua própria rainha. Quando chegou a casa, o príncipe teve um enorme desgosto ao ver que, a sua mulher não estava em casa. E os meses passaram e, ela não regressava. O único consolo dele, era a pequena pomba branca que, nunca o abandonava. Um dia, ao acariciar a cabeça da pomba, ele sentiu a pérola que enfeitava o gancho: - Quem seria capaz desta crueldade? Vou tirar isto, para ela não se magoar. Ao puxar o gancho… Aconteceu um milagre!!! A pomba transformou-se, na sua bela esposa. - Meu amor, estava com tantas saudades tuas! O que foi que aconteceu? - perguntou o príncipe, muito emocionado com a volta da sua amada. Depois de todas as explicações, ficou furioso e, mandou os seus soldados irem buscar a maldita bruxa, à sua presença. No entanto, isso não foi preciso, pois a velha já tinha morrido, atraiçoada pelos seus próprios feitiços. E assim, o rei e a bela rainha viveram felizes para sempre...

1 comentário:

  1. Pois e ,quem me dera ter três laranjas de ouro, logo as vendia ,estou como os antigos governantes ,que venderam a sua própria Pátria aos chineses, as laranjas tinham lindas princesas ,eu preferia príncipes que me tratasse como uma princesa, coisa que nunca fui tratada ,sempre fui tratada como uma mulher vulgar? mas o que eu queria mesmo era ter saúde como uma mulher vulgar , Lembro quando era pequena ,e a minha avo tinha ordem de um lavrador para lavar a roupa num tanque na sua quinta , ela lavava a roupa da minha tia que estivera doente 26 anos ,com o intestino exposto , era como um bebe defecava pela fissura que tinha aberta , mas a minha avo pagava com mão de obra ,comparecia sempre para as desfolhadas e pedia-me eu ia com ela , tanto para desfolhar o milho como lavar a roupa ,o lavrador era uma excelente pessoa dava ordem para quem quisesse fruta que apanhasse do chão e levasse ,eu apanhava maça ,laranjas ,toda a fruta que tivesse na quinta ,mas era muita gente a lavar roupa ,e ele era compensado com as ajudas das desfolhadas ,a roupa ficava a corar ao sol ,ao meio da tarda íamos regala ,ao fim da tarde apanhávamos a roupa ,principalmente a da minha tia , deixava-mos a corar a que ainda tinha manchas, e torcia-mos a outra ,transportava-mos a cabeça em bacias ,a minha avo nao punha químicos na roupa da minha tia ,os químicos da altura eram só lixivia ,mas a minha avo nao lavava, a roupa com lixivia ,podia se perigoso , mais uma historia que fez parte da minha vida ,eu nao tinha problema em por a bacia da roupa a cabeça para ajudar a minha avo já farta de trabalhar, a vida foi muito dura ,para quem trabalhava na lavoura ,Fátima Oliveira,

    ResponderEliminar